A Parábola do Rico e do Lázaro

 O que Jesus nos ensina sobre a vida após a morte?


Olá, leitores! Sejam bem-vindos ao nosso blog, onde nós falamos sobre a Bíblia e as suas lições para a nossa vida. No post de hoje, nós vamos comentar sobre uma das parábolas mais conhecidas de Jesus: a parábola do rico e do Lázaro. Essa parábola está registrada no evangelho de Lucas, capítulo 16, versículos 19 a 31. Vamos ler essa passagem juntos e depois vamos analisar o seu significado e a sua aplicação.

A parábola do rico e do Lázaro: o contraste entre a vida e a morte

A parábola começa assim: “Havia um homem rico que se vestia de púrpura e de linho fino e vivia no luxo todos os dias. À sua porta estava deitado um mendigo chamado Lázaro, coberto de chagas; este ansiava comer o que caía da mesa do rico. Em vez disso, os cães vinham lembre-lhe as feridas.” (Lucas 16:19-21)

Nessa primeira parte, nós vemos o contraste entre a vida de dois homens: um rico e um pobre. O rico tinha tudo o que o dinheiro podia comprar: roupas finas, comida farta, conforto e prestígio. O pobre, por outro lado, não tinha nada: nem comida, nem roupa, nem saúde, nem dignidade. Ele dependia da caridade alheia para sobreviver, mas nem isso ele recebia do rico, que o ignorava completamente. O pobre tinha apenas um nome: Lázaro, que significa “Deus é o meu socorro”. Esse nome indica que ele confiava em Deus, mesmo na sua situação de miséria.


A parábola continua assim: “Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado. Então, chamou-o: ‘Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro molhe a ponta do dedo na água e refresque a minha língua, porque estou sofrendo muito neste fogo’. Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembre-se de que, em sua vida, você recebeu coisas boas, enquanto que Lázaro recebeu coisas más. Agora, porém, ele está sendo consolado aqui e você está em sofrimento. E além disso, entre vocês e nós há um grande abismo, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem’.” (Lucas 16:22-26)

Nessa segunda parte, nós vemos o contraste entre a morte e o destino de dois homens: um rico e um pobre. O pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão, o pai da fé, que representa o céu, o lugar de paz e alegria. O rico morreu e foi sepultado, mas o seu espírito foi para o Hades, o lugar de tormento, onde ele sofreu no fogo. O rico, que na vida não se importou com o pobre, agora implora por um pouco de água para aliviar o seu sofrimento. Mas Abraão lhe diz que isso é impossível, pois há um abismo intransponível entre o céu e o inferno, e que cada um recebe na eternidade o que semeou na vida. O rico, que na vida recebeu coisas boas, mas não as usou para honrar a Deus e ajudar o próximo, agora recebe coisas más. O pobre, que na vida recebeu coisas más, mas confiou em Deus e suportou a sua provação, agora recebe coisas boas.

A parábola termina assim: “Ele respondeu: ‘Então, eu te suplico, pai: manda Lázaro ir à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos. Deixa que ele os avise, a fim de que eles não venham também para este lugar de tormento’. Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas; que os ouçam’. ‘Não, pai Abraão’, disse ele, ‘mas se alguém dentre os mortos for até eles, eles se arrependerão’. Abraão lhe disse: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos’.” (Lucas 16:27-31)

Nessa última parte, nós vemos o pedido e a resposta do rico. O rico, que não se arrependeu dos seus pecados, agora se preocupa com os seus irmãos, que vivem da mesma forma que ele. Ele pede que Abraão mande Lázaro, o pobre que ele desprezou, ir até a casa de seu pai e avisar os seus irmãos sobre o inferno, para que eles se arrependam e se salvem. Mas Abraão lhe diz que isso é inútil, pois eles já têm a Palavra de Deus, que é Moisés e os Profetas, que testemunham sobre a vontade de Deus e a salvação. Se eles não ouvem a Palavra de Deus, que é a verdade, também não irão ouvir alguém que ressuscite dos mortos, que seria um sinal.

A parábola do rico e do Lázaro: o que Jesus nos ensina?

Essa parábola nos ensina algumas lições importantes sobre a vida após a morte. Veja algumas delas:

  • A vida após a morte é uma realidade. Jesus não estava contando uma fábula ou uma alegoria, mas uma história verdadeira, que revela o que acontece com as almas dos que morrem. Há dois destinos possíveis: o céu ou o inferno, a vida ou a morte, o consolo ou o tormento. Não há uma terceira opção, nem uma segunda chance. A nossa escolha é feita aqui na terra, enquanto estamos vivos.
  • A vida após a morte é determinada pela nossa relação com Deus. Não é o nosso status social, nem a nossa riqueza, nem a nossa religiosidade, nem as nossas obras que nos garantem a salvação. É a nossa fé em Deus, que se manifesta em obediência à sua Palavra e em amor ao próximo. O rico era um judeu, que tinha acesso às Escrituras, mas não as praticava. Ele não amava a Deus nem ao seu próximo. Lázaro era um pobre, que sofria na carne, mas confiava em Deus. Ele era um filho de Abraão, não pela descendência física, mas pela fé.
  • A vida após a morte é irreversível. Não há como mudar o nosso destino depois que morremos. Não há como sair do inferno, nem como entrar no céu. Não há como se comunicar com os que estão do outro lado. Não há como interceder pelos que ficaram na terra. A nossa sorte está selada. Por isso, devemos aproveitar o tempo que temos aqui para nos arrepender dos nossos pecados, crer em Jesus como nosso Salvador e Senhor, e viver de acordo com a sua vontade.

A parábola do rico e do Lázaro: o que devemos fazer?

Diante dessa parábola, devemos nos perguntar: qual é a nossa situação diante de Deus? Somos como o rico ou como Lázaro? Estamos preparados para a vida após a morte? Estamos vivendo de forma a agradar a Deus e a servir ao próximo? Estamos ouvindo e obedecendo à Palavra de Deus?

Se você ainda não tem certeza da sua salvação, se você ainda não conhece a Jesus como o seu Salvador e Senhor, se você ainda não tem a paz de Deus no seu coração, eu te convido a fazer uma oração de entrega a Ele agora mesmo. Reconheça que você é um pecador, que precisa do perdão e da graça de Deus. Creia que Jesus morreu na cruz pelos seus pecados e ressuscitou ao terceiro dia, vencendo a morte. Confesse que Jesus é o seu Senhor e Salvador, e que você quer segui-lo e servi-lo

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